sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

JOSHUA E JESUS



Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, desce numa estação do metrô de Nova York vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora da agitação matinal.  

Durante os 45 minutos que lá tocou, foi praticamente ignorado pelos que passavam. Ninguém sabia que se tratava do músico Joshua Bell, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de três milhões de dólares. Apenas uma mulher o identificou.

Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall, de Boston, onde os melhores lugares custaram 1.000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino e das obras tocadas por Joshua Bell.

A iniciativa foi do jornal “The Washington Post”, que teve por objetivo lançar um debate sobre: valor, contexto e arte.

 A conclusão de todo aquele debate feito durante muitas horas foi esta: estamos tão acostumados a dar valor às coisas quando elas estão num determinado contexto, que não as reconhecemos fora dele. Joshua Bell era uma obra de arte sem a famosa moldura. Joshua Bell era um artefato de luxo sem sua etiqueta de grife, e num ambiente comum.

Assim acontece com JESUS CRISTO. Ele deixou os céus, na condição de Deus, para vir a este mundo, fazendo-se semelhante aos homens. Deixou seu Trono de glória como Senhor e Rei, para tomar em suas mãos uma bacia com água e toalha a fim de servir a homens. Deixou os braços amorosos do Pai para terminar seus dias nos braços ásperos e sem carinho de uma rude cruz. Porque Jesus não está dentro de uma moldura e nem tem grife, tantos o rejeitam. Apenas alguns O recebem.

Pense nisso.


Pr. Olney Basílio Silveira Lopes
Igreja Batista Memorial de Americana

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