Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, desce numa
estação do metrô de Nova York vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se
próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para
a multidão que passa por ali, bem na hora da agitação matinal.
Durante os 45 minutos que lá tocou, foi praticamente ignorado
pelos que passavam. Ninguém sabia que se tratava do músico Joshua Bell,
executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais
de três milhões de dólares. Apenas uma mulher o identificou.
Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall, de
Boston, onde os melhores lugares custaram 1.000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de
andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no
pescoço, indiferentes ao som do violino e das obras tocadas por Joshua Bell.
A iniciativa foi do jornal “The Washington Post”, que teve
por objetivo lançar um debate sobre: valor, contexto e arte.
A conclusão de todo
aquele debate feito durante muitas horas foi esta: estamos tão acostumados a dar valor às coisas quando elas estão num
determinado contexto, que não as reconhecemos fora dele. Joshua Bell era
uma obra de arte sem a famosa moldura. Joshua Bell era um artefato de luxo sem
sua etiqueta de grife, e num ambiente comum.
Assim acontece com JESUS CRISTO. Ele
deixou os céus, na condição de Deus, para vir a este mundo, fazendo-se
semelhante aos homens. Deixou seu Trono de glória como Senhor e Rei, para tomar
em suas mãos uma bacia com água e toalha a fim de servir a homens. Deixou os
braços amorosos do Pai para terminar seus dias nos braços ásperos e sem carinho
de uma rude cruz. Porque Jesus não está dentro de uma moldura e nem tem grife,
tantos o rejeitam. Apenas alguns O recebem.
Pense nisso.
Pr. Olney Basílio Silveira
Lopes
Igreja
Batista Memorial de Americana
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