sábado, 23 de abril de 2011

HOJE, QUAL JESUS VOCÊ ESCOLHE?

A vida é feita de escolhas. Somos hoje, o resultado das escolhas de ontem e seremos amanhã o que escolheremos hoje. Isso não é nenhuma novidade. É assim desde que o mundo é mundo.
Desde o momento em que acordamos, escolhemos: levanto ou continuo deitado? Tomo um banho ou simplesmente troco de roupa? Uso uma roupa mais clássica ou vou no estilo mais esportivo? E assim, em todos os dias e o dia todo tomamos intermináveis decisões frente às varias opções que disputam por nossas escolhas.
Mas, há uma escolha que é de vida ou morte. E essa escolha, oferecida por Pilatos aos judeus, há mais de 2000 anos, ainda hoje ecoa e de cada um de nós é exigido que nos posicionemos: “qual destes vocês querem(...) (Jesus) Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27.17)
Nessa semana a comunidade cristã celebra o que se convencionou chamar de “A semana Santa”. Semana na qual comemoramos a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. Então, começando com a sexta-feira da paixão chegamos ao domingo de páscoa. O ápice do cristianismo, pois a páscoa nos apresenta duas verdades: a primeira, é que Jesus venceu a morte e hoje vive e pode dar vida a todo o que nele crer; a segunda, é que em Jesus somos livres do poder do pecado e da morte. Portanto, mais que vencedores!
Particularmente, não sei como e nem quando aconteceu. Mas, falando em escolhas, em algum momento da historia, escolheram mudar a temática do evento páscoa. E ao invés de celebrar a morte e ressurreição de Jesus, escolheu-se comemorar o surgimento do coelho. Ao invés do sangue do único justo, chocolate.
Episodio semelhante aconteceu, quando da pergunta de Poncio Pilatos. Havia na época dois Jesus. Um era o Jesus Barrabás. Outro o Jesus, chamado Cristo. Ambos notórios e populares entre o povo. Mas, um era um e o outro era outro.
Jesus Barrabás, cujo nome significa “filho de um pai”, ou, “filho de um mestre”, talvez “filho de um rabino”, era violento, pervertido, assaltante e assassino. Estava preso devido ao fato de se ter amotinado numa rebelião contra o Império Romano e no clímax dessa rebelião, ter assassinado duas pessoas. Era um completo egoísta, sem qualquer altruísmo.
Jesus, chamado o Cristo, é o Messias. O Emanuel, o Deus conosco. É o príncipe da paz. Maravilhoso conselheiro, Deus forte, Pai eterno. Aquele de se fez pecado por nós. Aquele que tomou sobre si as nossas dores.
Ambos tinham uma proposta de reino. Barrabás representou a revolução pela força e violência. Jesus, o Cristo, representa a revolução espiritual, mediante a persuasão e a implantação das realidades espirituais nas almas dos homens. Barrabás representou as causas físicas, materiais e políticas, bem como se utilizou dos métodos carnais para a obtenção dos resultados desejados. Jesus representa a causa celestial, a busca da alma, o desejo do coração de voltar-se para Deus. Barrabás representou as supostas necessidades do corpo. Jesus representa a necessidade da alma.
Barrabás representou o pecador, merecedor da pena da morte. Mas no corredor, entregue às mãos do carrasco, já recebeu o dom gratuito de Deus que é a salvação, por meio do sacrifício de Cristo Jesus. Jesus foi em seu lugar! Jesus é o bom pastor. Aquele que deu a sua vida pelas ovelhas e disse: quem vier a mim, de maneira nenhuma o lançarei fora.
Naquela fatídica sexta-feira, uma nação inteira foi confrontada com uma proposta de duas opções: Jesus Barrabás, ou, Jesus, chamado Cristo. Todos, por unanimidade escolheram o Jesus Barrabás. Mas, a proposta continua atual e urgente, em pleno século XXI, e é individual: qual Jesus você escolhe?
Aceita uma sugestão? Aceite o Jesus Emanuel, pois é Deus conosco. Morreu e ressuscitou. Venceu a morte e seu poder e pode dar vida a todo aquele que nele crer. Ele hoje “está à porta e bate. Se alguém ouvir a sua voz e abrir a porta, Ele entrará e ceará com você e você com Ele” (Apocalipse 3.20).
Em Cristo,
Paulo O. Junior
 

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