quinta-feira, 30 de junho de 2011

AMIZADE

Li uma história que vale a pena transcrever neste espaço. Ela é emocionante e tem uma rica lição de vida.

“Já era muito tarde naquele dia. Na verdade, eram onze horas da noite. Eu estava em minha casa quando recebi o telefonema de um querido amigo. Seu telefonema me deixou muito feliz. A primeira coisa que ele me perguntou foi: Como você está? E, sem saber por que, eu lhe respondi: Muito só.

- Você quer conversar? – ele perguntou.

- Sim, gostaria muito.

- Você quer que eu vá até a sua casa?

- Sim – respondi novamente.

Desligou o telefone e, em menos de quinze minutos, lá estava ele à minha porta.
Falei por algumas horas: do meu trabalho, da minha família, dos meus problemas e dúvidas. E ele, atento, me escutava sempre.

Eu estava muito cansado naquele dia, mas a companhia de meu amigo me fez muito bem. Do começo ao fim, ele me escutou, apoiou e me aconselhou.

Assim, quando notou que eu estava melhor, disse:
- Bom, agora preciso ir trabalhar.

Surpreso, eu lhe disse:
- Amigo, porque não me disse antes que teria que ir trabalhar. Veja que horas já são, e você não conseguiu dormir nenhum pouco. Eu roubei seu tempo por toda noite.

Ele sorriu e disse:
- Não tem problema, para isso existem os amigos!

Ao ouvir isso, fiquei feliz em saber que podia contar com um amigo assim. Eu o acompanhei até a porta de minha casa e, quando ele caminhava para o seu carro, gritei:
- Amigo, esqueci de lhe perguntar: por que me telefonaste tão tarde? O que você queria?

Ele voltou e me disse com voz baixa:
- É que queria te dar uma notícia.

- O que aconteceu?
- Fui ao médico e ele me disse que meus dias estão contados. Assim, só posso esperar.

Naquele momento fiquei mudo. Ele sorriu e disse:
- Tenha um bom dia, amigo!

Entrou no seu carro e se foi.

Na verdade, precisei de algum tempo para assimilar a situação. Quando ele me perguntou como eu estava, esqueci-me dele e só falei de mim. Teve forças para sorrir e me escutar dizer tudo o que disse.”

Aprendamos a não ser tão voltados para os nossos problemas e nos preocuparmos somente conosco.

Aproveitemos o nosso tempo para estar mais perto das pessoas que amamos, perguntar como elas estão e interessar-nos mais por elas, sem esperar nada em troca.

Tentemos sentir mais profundamente aqueles que estão à nossa volta e aqueles que
passam por nossas vidas, pois quem enxuga lágrimas alheias não tem tempo para chorar!

Não existe amor maior do que dar a vida a favor dos amigos!

A propósito, a Bíblia diz que Jesus deu a sua própria vida pela humanidade. Ele não teve outra intenção. Jesus mesmo disse: “O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido”. (João 15.12-15)

Fazer amigo é um dom! Ter um amigo é uma graça! Ser um amigo é uma honra! Conservar a amizade é uma virtude!

Há amigo mais chegado que um irmão: Jesus é este amigo! Nutrindo um relacionamento pessoal e comprometido com Jesus, entenderemos muito mais de amizade. Jesus nos ensina a oferecer cuidados de enorme importância para as pessoas, e nesta mutualidade, descobrirmos a bênção da amizade altruísta e duradoura.

A amizade com Jesus nos abençoa e nos faz vidas abençoadoras para os nossos amigos!

Pr. Olney Basílio Silveira Lopes
Igreja Batista Memorial de Americana
Rua México, 355 – Frezzarin
Telefone: 3601-4911

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