domingo, 7 de agosto de 2011

FÉ OU PENSAMENTO POSITIVO? VOCÊ DECIDE!

Vivemos dias em que a palavra fé é léxico comum de nosso vocabulário e nebuloso conceito envolvido com uma série de disposições que tem em comum construir algo que desejamos e que ainda não temos. Fé em nossos dias traz embutida uma idéia de algo temos à nossa disposição como matéria prima para criação totipotencial do que quisermos.

Como uma espécie de célula-tronco que pode se diferenciar em qualquer tipo de tecido, a fé no conceito corrente nos permite trazer à realidade o que desejarmos. Precisamos buscar na Palavra de Deus elementos que nos referenciem em relação ao tema. Na carta de Paulo aos Romanos, em seu capítulo 14 na parte "b" do versículo 23, encontramos uma aposição entre pecado e fé que é muito importante para a compreensão do conceito de fé. Diz assim o texto: “... tudo que não é de fé é pecado.”

Ao longo do tempo temos interpretado o texto do capítulo onze de Hebreus de forma errônea. Fé tem sido confundida com pensamento positivo.

Facilmente entende-se desta porção bíblica que fé é a confissão de algo que queremos que venha à existência. Assim transformamos fé em algo semelhante ao pensamento positivo. Há que se entender bem este tema.

Pensamento positivo é uma instituição diabólica. A nova era prega que Deus personificado como a Bíblia menciona não existe e que “deus” é uma força interior contida em cada um de nós, cujo despertar e desenvolvimento pode nos conferir especiais poderes. Assim contemos em nós mesmos pequenos (que podem se tornar grandes segundo o que dizem!) deuses criadores que, à nossa disposição, podem, como servos quedados às nossas ordens, nos dar o que quisermos. Não vamos discutir a essência e a natureza desta "força interior" aqui, mas este é o ponto inicial para entendermos o conceito de pensamento positivo. Se temos uma poderosa força interior em potencial somos capazes de controlar os acontecimentos de nossa vida. Canalizar os fatos tidos como bons e desejáveis e desviar os ruins é o âmago do pensamento positivo. Esta tese não encontra eco na Bíblia. Deus não é nosso serviçal que, ao ouvir o que queremos, se curva em mesura e num átimo nos atende como desejamos. O mencionado texto de Romanos nos diz que "...tudo que não é de fé é pecado".

Surge aqui uma pista importantíssima para compreensão da fé. Fé é o contrário, é a antítese de pecado. Pecado é a ligação espiritual com o príncipe deste mundo ao passo que fé é ligação com Deus.

Se estivermos ligados a Deus, ao contrário de impor ordens e desejos, procuraremos, como seus servos, cumprirmos sua vontade e permitirmos que Ele cresça em nós e que diminua nosso “eu” pessoal.

Agora sim, estando ligados a Deus podemos ter confiança de que sua palavra e de suas promessas, ainda que não sejam ainda realidade, virão à luz.

Com este conceito em mente, examinemos o versículo um de Hebreus onze: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”. O firme fundamento é a rocha, que é Cristo. O firme fundamento não é uma confissão positiva, uma declaração sem titubear baseada em elementos pessoais e certezas embasadas na supérflua transitoriedade humana. Se não podemos garantir nosso coração pulsante daqui a um mísero segundo como poderemos trazer a realidade coisa alguma?

Vejam como a cilada do pensamento positivo não se sustenta! Já o firme fundamento, que é Cristo, este sim é absolutamente confiável! Nele podemos descansar e esperar. Nele não há sombra de variação, nele não há instabilidades. Agora que estamos embasados no firme fundamento, podemos dizer que Ele é a garantia das coisas que se não vêem. Ele mesmo é a prova da existência daquilo que ainda não existe, pois Ele a tudo criou e a tudo cria.

Analisemos estas porções da Palavra de Deus:

“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém". Romanos 11:36.

"E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele". Colossenses 1:17.

"Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele". 1 Coríntios 8:6 .

Eis a identidade do “firme fundamento” e sua performance criadora! Conhecer e relacionar-se com o firme fundamento é a essência da vida cristã. Logo adiante no capítulo onze de Hebreus o autor menciona: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe (agradar a Deus ( parênteses nosso); porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”.

Portanto, conhecer a Deus e se relacionar com Ele é condição sine qua non da vida cristã. Esta aproximação é feita por meio da fé. A fé nos leva a um crescente relacionamento com Deus. Este crescimento nos divorcia dos encantos deste mundo e nos aponta uma outra realidade. Como se menciona em Hebreus 11.14-15: “Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar”. Mais uma vez fica clara a distinção entre os binômios “pecado-mundo” (a pátria de onde saimos) e “fé-céu” (a pátria que buscamos). Ligados a Deus, recebemos de suas mãos toda sorte de boas dádivas que desejarmos, segundo sua contade. É Deus quem nos dá o que desejamos como pai amoroso e não nossa própria vontade canalizada em “pensamento positivo”.

Paulo escrevendo aos Romanos corrobora este pensamento: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?" Romanos 8.32”.

Portanto, devemos rejeitar o conceito de que nossa mente é fonte infinita de poder e que tudo podemos e alcançamos com pensamento positivo. Devemos compreender que, embora haja similitudes de resultados, fé nada tem a ver com pensamento positivo. Segundo o pensamento positivo, o homem arrogante e pseudo autosuficiente prescinde de Deus e, segundo a fé, o homem submetido a Deus dele espera o que deseja seu coração. Sabendo que Deus não é injusto para se esquecer de nós e que, se nEle nos deleitarmos, Ele mesmo concederá o que deseja nosso coração, decidamos pela fé!

Conhecendo melhor estes conceitos, analise-os bem.

Faça sua escolha: Fé ou pensamento positivo?  Você decide

Por Gilvano Amorim Oliveira
!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Blog Novo Caminhar: EXISTE ESPERANÇA

Blog Novo Caminhar: EXISTE ESPERANÇA: "Diante das pressões e das tensões na vida cotidiana, chegamos a perguntar: EXISTE ESPERANÇA para o homem de hoje? Sim, há esperança, porqu..."

EXISTE ESPERANÇA


Diante das pressões e das tensões na vida cotidiana, chegamos a perguntar: EXISTE ESPERANÇA para o homem de hoje?

Sim, há esperança, porque DEUS NOS AJUDA!!!

DEUS NOS AJUDA a lidar com a corrida desordenada da vida e a examinar a nós mesmos.

Ajuda-nos a lidar com os dilemas e a buscar significado e propósito para a vida - uma vida com propósito!

DEUS NOS AJUDA a responder questões existencias como: por que existo?

Ele nos ajuda a ter contentamento no trabalho - o trabalho é benção.

Ajuda-nos a cultivar relacionamentos saudáveis!

DEUS NOS AJUDA a viver muito bem com nossos filhos, evitando remorsos e a sermos felizes no casamento.

Ajuda-nos a ver o dinheiro através de uma perspectiva bíblica, e não secular.

DEUS NOS AJUDA a ter sabedoria no uso do tempo e a tomar decisões a fazer escolhas certas.

Ajuda-nos a lidar com o orgulho, com o medo, com a ira.

Também a lidar com a questão da independência e a evitar o sofrimento.

Sim, DEUS NOS AJUDA a viver uma vida de integridade, trabalhando a mente, a tentação e o pecado.

Com amor,

Pr. Olney Basílio Silveira Lopes

quinta-feira, 30 de junho de 2011

AMIZADE

Li uma história que vale a pena transcrever neste espaço. Ela é emocionante e tem uma rica lição de vida.

“Já era muito tarde naquele dia. Na verdade, eram onze horas da noite. Eu estava em minha casa quando recebi o telefonema de um querido amigo. Seu telefonema me deixou muito feliz. A primeira coisa que ele me perguntou foi: Como você está? E, sem saber por que, eu lhe respondi: Muito só.

- Você quer conversar? – ele perguntou.

- Sim, gostaria muito.

- Você quer que eu vá até a sua casa?

- Sim – respondi novamente.

Desligou o telefone e, em menos de quinze minutos, lá estava ele à minha porta.
Falei por algumas horas: do meu trabalho, da minha família, dos meus problemas e dúvidas. E ele, atento, me escutava sempre.

Eu estava muito cansado naquele dia, mas a companhia de meu amigo me fez muito bem. Do começo ao fim, ele me escutou, apoiou e me aconselhou.

Assim, quando notou que eu estava melhor, disse:
- Bom, agora preciso ir trabalhar.

Surpreso, eu lhe disse:
- Amigo, porque não me disse antes que teria que ir trabalhar. Veja que horas já são, e você não conseguiu dormir nenhum pouco. Eu roubei seu tempo por toda noite.

Ele sorriu e disse:
- Não tem problema, para isso existem os amigos!

Ao ouvir isso, fiquei feliz em saber que podia contar com um amigo assim. Eu o acompanhei até a porta de minha casa e, quando ele caminhava para o seu carro, gritei:
- Amigo, esqueci de lhe perguntar: por que me telefonaste tão tarde? O que você queria?

Ele voltou e me disse com voz baixa:
- É que queria te dar uma notícia.

- O que aconteceu?
- Fui ao médico e ele me disse que meus dias estão contados. Assim, só posso esperar.

Naquele momento fiquei mudo. Ele sorriu e disse:
- Tenha um bom dia, amigo!

Entrou no seu carro e se foi.

Na verdade, precisei de algum tempo para assimilar a situação. Quando ele me perguntou como eu estava, esqueci-me dele e só falei de mim. Teve forças para sorrir e me escutar dizer tudo o que disse.”

Aprendamos a não ser tão voltados para os nossos problemas e nos preocuparmos somente conosco.

Aproveitemos o nosso tempo para estar mais perto das pessoas que amamos, perguntar como elas estão e interessar-nos mais por elas, sem esperar nada em troca.

Tentemos sentir mais profundamente aqueles que estão à nossa volta e aqueles que
passam por nossas vidas, pois quem enxuga lágrimas alheias não tem tempo para chorar!

Não existe amor maior do que dar a vida a favor dos amigos!

A propósito, a Bíblia diz que Jesus deu a sua própria vida pela humanidade. Ele não teve outra intenção. Jesus mesmo disse: “O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido”. (João 15.12-15)

Fazer amigo é um dom! Ter um amigo é uma graça! Ser um amigo é uma honra! Conservar a amizade é uma virtude!

Há amigo mais chegado que um irmão: Jesus é este amigo! Nutrindo um relacionamento pessoal e comprometido com Jesus, entenderemos muito mais de amizade. Jesus nos ensina a oferecer cuidados de enorme importância para as pessoas, e nesta mutualidade, descobrirmos a bênção da amizade altruísta e duradoura.

A amizade com Jesus nos abençoa e nos faz vidas abençoadoras para os nossos amigos!

Pr. Olney Basílio Silveira Lopes
Igreja Batista Memorial de Americana
Rua México, 355 – Frezzarin
Telefone: 3601-4911

quarta-feira, 15 de junho de 2011

TEMPO E OPORTUNIDADE

Vamos refletir um pouquinho sobre o tempo e as oportunidades?
Eles são milagres que não se repetem. São muito mais preciosos do que o dinheiro. Devemos aproveitá-los muito bem.
Quando eu olho para um relógio, e vejo o ponteiro que marca os segundos andando com certa cadência e constância, eu penso: “Cada um desses segundos, é tempo oportuno que passou e nunca mais voltará!”
Não adianta mesmo, nunca mais teremos esse tempo de volta com as oportunidades que ele trouxe!
É por isso que a Palavra de Deus recomenda: “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando, ao máximo, cada oportunidade, porque os dias são maus.” (Efésios 5.15-16).
Na verdade, há tempo para cada propósito. A Bíblia diz: “Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu.” (Eclesiastes 3.1).
 A nossa vida é tão passageira! Veja algumas comparações que a Bíblia apresenta sobre a brevidade de nossa vida terrena:
  Como a sombra: “Os nossos dias na terra são como uma sombra…” (1 Crônicas 29.5). Quando o objeto passa, a sombra deixa de ser projetada e não existe mais. Assim é a vida!
  Como um palmo na sua extensão: “Mostra-me, Senhor, o fim da minha vida e o número dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou. Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha vida é nada diante de ti. De fato, o homem não passa de um sopro” (Salmo 39.4-5).
  Como atletas apressados: “Meus dias correm mais velozes que um atleta” (Jó 9.25). Incrível, mas é verdade. Nossos dias correm mais do que aqueles que correm numa pista de atletismo.
  Como um vapor: “Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa” (Tg 4.14).
Por causa dessa brevidade, apresentada pela própria Palavra de Deus e atestada por cada um de nós, precisamos fazer um excelente uso do tempo. Precisamos considerar cada dia, aproveitando-o com muita sabedoria e orando como o salmista: “Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria”  (Salmo 90.12).
Não devemos procrastinar, ou seja, deixar para depois o que podemos fazer agora: “Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração”
 É muito importante o planejamento, cumprindo-o com pontualidade.  
Concluindo, o tempo é muito precioso. Devemos usá-lo com sabedoria, pois quando passa não volta jamais.
O tempo pertence ao Senhor e até dele prestamos contas a Deus!

Pr. Olney Basílio Silveira Lopes
Igreja Batista Memorial de Americana

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Qual tem sido o seu deserto?

A Bíblia nos aponta que Deus esteve, está e para sempre estará no controle de todas as situações e nos conduz rumo à eternidade. O fato é que neste percurso há uma bifurcação na qual todos, sem exceção temos obrigatoriamente de parar e decidir qual o caminho seguir. Um deles leva ao céu, o outro, ao inferno. Ao optarmos pelo primeiro, temos a certeza de que Jesus já trilhou esse caminho e nos promete que caminhará conosco até que completemos a jornada. Mas, se optarmos pelo segundo, a Bíblia diz: “Uma vez que eles (homens) não se importavam em reconhecer Deus, Deus desistiu deles e os deixou por conta própria. A vida deles agora é uma confusão só, um mal que desce ladeira abaixo. Eles tomam à força o que é alheio, são ambiciosos e caluniadores. Cheios de inveja, violência, brigas e trapaças, fizeram da vida um inferno... Pior ainda, premiam quem faz as piores coisas com eficiência” (Romanos 1.28-32).

Em sua primeira Carta aos Coríntios, no capítulo 10.1-13, Paulo, o apóstolo, nos relembra a história de Israel. Essa história nos revela alguns pontos importantes de observação. Paulo ressalta que a história humana nos serve de fonte de aprendizagem. Depois relembra que estamos em transição. E nessa condição passamos por vales, terríveis desertos, passamos pelo fundo do mar, passamos por águas. Mas, em todas elas, somos guiados e conduzidos milagrosamente, comendo e bebendo a comida e bebida providenciadas diariamente por Deus. E, mais uma informação. Esse percurso é o itinerário traçado por Deus para nos transportar da morte da escravidão para a vida de salvação.

No entanto, Paulo adverte que para aqueles israelitas, experimentar as maravilhas e graça de Deus não pareceu significar muito, porque muitos deles foram vencidos pela tentação no terrível deserto, e Deus não ficou satisfeito. E o resultado de tal insatisfação foi Deus espalhar seus corpos pelo deserto.

Mas não tem que ser assim. Uma vez que a história é para nos ensinar, o que ela ensina é: Precisamos estar atentos para nunca sermos apanhados trilhando um caminho próprio, como eles fizeram. Para não colocarmos o nosso coração em coisas más. Pois, os maus desejos, a murmuração, a carnalidade, os prazeres mundanos e a autoconfiança sempre nos levam à queda. Paulo, o apóstolo, diz aos romanos: “todos pecaram e não são capazes de merecer o louvor de Deus” (Romanos 3.23) e “O que as pessoas merecem com o pecado é a morte...” (Romanos 6.23a). Devido a essa condição devemos buscar pela proteção divina. Clamar pela fidelidade e misericórdia de Deus e nos assegurarmos, pela fé, às promessas de que Ele não nos permitirá sermos tentados além do que podemos suportar e que ao sermos tentados, com a tentação Ele mesmo nos providenciará o escape. Com que finalidade? De sermos capazes de suportá-la.

Esse texto diz que Deus nos proporciona o escape às tentações. Não diz que é Ele quem nos tenta. Tiago, irmão carnal de Jesus, em sua carta escreve: “Ninguém ao ser tentado diga: “Estou sendo tentado por Deus”. Deus não pode ser tentado pelo mal, e Ele mesmo não tenta ninguém. Cada pessoa é tentada ao ser arrastada e atraída pelo engano do seu desejo. Então, tendo sido concebido, o desejo dá a luz o pecado; e, quando o pecado cresce plenamente, dá à luz a morte” (Tiago 1.13-15).  A Bíblia relata episódios nos quais a presunção, o descuido, a negligência, deram ocasião ao pecado. E o pecado levou à degeneração humana, e dessa, à morte.

Adão e Eva. Deus o criou Adão à Sua imagem, conforme à Sua semelhança. Não satisfeito e atento às suas necessidades declarou: “Não é bom que a pessoa fique só...” (Genesis 2.18a) mas, não achou companhia adequada. Por isso: “Deus fez um sono profundo cair sobre a pessoa; e enquanto ele dormia, Deus tirou uma de suas costelas e fechou com carne o local de onde a tirou. Da costela que Deus tirou da pessoa, criou uma pessoa do sexo feminino; e a levou à pessoa do sexo masculino. A pessoa do sexo masculino disse: “até que enfim! Esta é osso dos meus ossos e carne da minha carne. Ela deve se chamar Mulher, porque foi tirada do Homem”” (Genesis 2.21-23). Fato muito importante nesse texto. A palavra hebraica para homem é ish e a palavra hebraica para mulher é ishah. Ishah é mulher que foi tirada do homem. Razão pela qual o homem deve deixar seu pai e mãe e se unir à sua mulher. Pois aí, ambos se tornarão uma só carne e, mesmo nus, o homem e a mulher não se envergonham.

Mas, logo após esse glorioso episódio, a mulher sai, a serpente se aproxima, começa um longo dialogo, surge a proposta de que seriam iguais a Deus, a tentação aflora e... queda. A mulher come o fruto que lhe fora proibido e dá também ao seu marido. Nessa seqüência há uma avalanche de decadência pois, começaram a se envergonhar de estarem nus. Começaram a querer resolver e solucionar suas necessidades ao seu próprio modo. Ao invés de apresentarem-se a Deus, optaram por esconderem-se. Mas desse momento em diante o homem passou a desvalorizar a mulher. Pois de ishah chamou-na Havah (Eva) que quer dizer vida. Ou, a mãe dos meus filhos. Ou, a mãe dos seres vivos (Genesis 3.20) e essa degradação não parou por aí. Desceu até ao ponto em que Paulo escreveu aos Romanos: “... pessoas que, motivadas por sua injustiça, mantêm a supressão da verdade... apesar de saberem quem Deus é, não o glorificam como Deus, nem lhe agradeceram. Ao contrário, tornaram-se fúteis em seu pensamento; e seu coração obtuso anuviou-se. Alegando-se sábios, tornaram-se tolos!... esta é a razão de Deus lhes ter dado paixões degradantes...” (Romanos 1.18-27).

E a Bíblia segue cheia de maus exemplos:

·         Miriã e Arão (Números 12.1-10): preconceito, inveja, ciúmes, auto-exaltação, prepotência, conchavo contra a liderança de Moisés.
·         Sansão (Juízes 13-16): nascido e separado por Deus para ser Nazireu e libertador do povo de Deus. Era mulherengo, vingativo, adultero, insubordinado.
·         Davi (II Samuel 11): Usou seu poder de Rei para ser indiferente à guerra. Não se ocupou do que era bom. Com a mente desocupada, ocupou-a com a beleza da mulher de Urias: viu, desejou, pediu informações, quis conhecer pessoalmente, se deitou com ela, engravidou-a, tornou-se homicida.

Há muitos outros maus exemplos por toda a Bíblia. Todos de pessoas que cederam à tentação por estarem se sentindo: auto-confiantes, por preferirem a carnalidade e os prazeres mundanos a estarem no centro da vontade de Deus. Por decidirem pelo dialogo com o diabo em lugar de fugirem dele e resistirem-no. E, por negligenciarem o propósito ao qual Deus os tinha chamado.

Mas, há ocasiões em que Deus permite que passemos por diversas e dolorosas provações. Essas têm por objetivo sermos aperfeiçoados na justiça. Possamos fortalecer nossos irmãos e ainda para que sejamos exemplos para a gloria de Deus a exemplo do que aconteceu com Pedro, o apóstolo. Jesus lhe disse: “Simão, fique firme! Satanás fez o que pode para separar você de mim, assim como se separa a palha do trigo, mas orei por você em particular, para que você não desanime nem desista. Quando passar por alguma provação, pense em seus companheiros e fortaleça-os” (Lucas 22.21-32) e depois, o próprio Pedro declara: “Mantenham-se sóbrios e alertas! O adversário, o inimigo de vocês, aproxima-se sorrateiramente e, como leão que ruge, procura alguém para devorar. Resistam-lhe, firmes na confiança, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos tipos de sofrimento” (I Pedro 5.8-9). Só mesmo alguém que tenha sofrido pode manter-se confiante e pode confortar e incentivar os demais a permanecerem fieis.

Em geral, quando estamos atravessando um deserto em nossas vidas a pergunta imediata e incessante é: o que fiz de errado? Ou, o que deixei de fazer? Por que estou aqui? Dentro dessa linha de passarmos pelo deserto para que sejamos aperfeiçoados na justiça ou, para que possamos fortalecer nossos irmãos e, ou ainda para que sejamos exemplos para a gloria de Deus, a Bíblia cita outros exemplos:

·         Abel e Caim (Genesis 4.1-8): dois irmãos. Os dois foram ofertar a Deus. Caim apresentou a Deus uma oferta da sua produção. Abel, ao contrário, tirou sua oferta dos primeiros animais nascidos em seu rebanho, carne de primeira qualidade. Resultado, Deus gostou de Abel e sua oferta. Mas Caim e sua oferta não foram aprovados. Conseqüência: Caim ficou irado e matou seu irmão. O que Abel fizera de errado? Nada. Então, por que morreu? Por que Deus permitiu? Ele não estava vendo? Sim. Estava vendo. Abel morreu para nos servir de exemplo de que quando não atendemos a voz de Deus, tal qual Caim: “O pecado está à sua espera, pronto para atacá-lo. Ele o deseja, mas você pode dominá-lo” (Genesis 4.6), nos tornamos homicidas e suicidas.

·         Jó. No primeiro capítulo de seu livro, vemos o próprio Deus dando testemunho dele: justo, orava por si e pelos filhos, caso esses pudessem ter cometido algum pecado... ao final do primeiro capitulo, não tinha mais nada. Estava arrasado. E passou assim por muitos e muitos anos. Por que? Ele mesmo nunca descobriu a razão. Mas uma coisa ele descobriu dessa experiência dolorosa: “Eu tinha ouvido falar de ti com meus ouvidos, mas agora os meus olhos te vêem; portanto, detesto a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.5-6).

Não sei em que situação você se encontra. Nem em que ponto do seu deserto. Uma coisa eu sei: se optar andar sozinho, seguindo seu próprio rumo e sorte o destino é morte. Morte eterna. Separação total e eterna de Deus. Por outro lado, se optar por andar com Jesus trago boas noticias:

“Deus é forte e quer que vocês sejam fortes. Tomem tudo o que o Senhor providenciou para vocês – armas eficazes, feitas com o melhor material. Vocês terão de usá-las para sobreviver às emboscadas do diabo. Não se trata de um jogo com amigos no final de semana, uma diversão esquecida em poucas horas. É um estado de guerra permanente, uma luta de vida ou morte contra o diabo e seus anjos. Estejam preparados. Vocês lutam contra algo muito maior que vocês. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e suplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração” (Efésios 6.10-18).

Que Deus o abençoe!

E veja bem: se julgas estar firme, cuide-se para que não caia! Se está caído e derrotado, Jesus disse: “O Filho do Homem veio para dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10.45)

Em Cristo,

Paulo O. Junior

segunda-feira, 30 de maio de 2011

PAIS & FILHOS

Deus nos deu o privilégio e a responsabilidade de termos filhos e criá-los.  Deus poderia ter usado outro método para propagar a raça humana: “Deus os abençoou, e lhes disse: Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra...” (Gn. 1.28)
Na escala de prioridades de Deus, os filhos ocupam o terceiro lugar: Deus, cônjuge e filhos.
O primeiro requisito para ser um bom pai é ser um bom marido: “Maridos, ame cada um a sua mulher e não a tratem com amargura” (Cl. 3.19).
O primeiro requisito para ser uma boa mãe é ser uma boa esposa: “…e a mulher trate o marido com todo o respeito” (Ef. 5.36).
O tempo gasto com os filhos nos será retribuído com respeito e obediência por parte deles.
Jesus sempre dedicava tempo para as crianças, ele nunca esteve ocupado demais para não dedicar tempo para elas.  Os discípulos tentaram impedir as crianças de se aproximarem de Jesus, mas Ele as recebeu (Mc. 10.13-14).

Se quando os filhos nos procuram, estivermos "muito ocupados com coisas mais importantes" como: trabalho, estudo, igreja, tarefas domésticas e outras, é hora de pararmos e dizer “não” a algumas dessas coisas, revertendo o tempo para os filhos.
Se os pais não têm tempo para os filhos enquanto são pequenos, chegará o dia em que os filhos não terão tempo para os pais, e a colheita será tristeza e cheia de amargura.
Deus falou a Samuel: "A casa de Eli será julgada pela sua iniquidade, pois Eli não repreendeu seus filhos...." (1Sm. 3:12-14).
Eduque seus filhos desde o berço, na infância e na adolescência: “Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo” (Ef. 6.1).
SINAIS DE QUE ALGO VAI MAL: COMPORTAMENTOS E ATITUDES DOS FILHOS
Indisciplina repetidamente. Dormir mal. Dormir demais. Dormir pouco. Mau relacionamento com os outros. Comer demais. Não comer. Baixo rendimento escolar. Baixa auto-estima. Mau humor exagerado. Não querer ir à Igreja. Revoltar-se contra o ensino de qualquer natureza, inclusive bíblico e contra os ensinamentos de Deus.
O QUE HOUVE?  OS PAIS PERDERAM O PASSO DE ENSINAR
A dosagem de permissividade foi exagerada. Os pais não colocaram limites.
A dosagem para obter obediência foi exagerada. Os  pais colocaram limites exacerbados e em demasia, ocasionando revolta aos adolescentes e jovens.

NÃO HOUVE EQUILIBRIO AOS EDUCADORES


           COMO MANTER EQUILIBRIO NAS VARIAS FASES DA VIDA DOS FILHOS

                                 
"O BEBE DE ZERO A 4 ANOS"Nesta fase de bebe, eles sabem que conseguirão a atenção dos pais, com choros, gritarias, e birras, não ceda e faça o possível para desviar a atenção deles para outro assunto, rapidamente eles perderão o foco e os pais contornarão a situação.
Inicie a ensiná-los sobre o Senhor com pequenas historias bíblicas e orações curtas: nas refeições, ao levantar e ao deitar. Em breve você verá grandes transformações no coraçãozinho deles. E como fruto, os bebês começarão a orar.

“A CRIANÇA DE 5 A 11 ANOS"Nesta fase a criança joga com o poder dos pais. Jogam pai contra mãe e vice-versa. Ela testa a todo instante e em todas as situações qual dos dois vai liberar isto ou aquilo, procura os pontos fracos do casal e se aproveita para tirar vantagens, obtendo benefícios e desequilibrando o relacionamento entre pai e mãe.
Os pais devem sempre estar alertas e andarem em acordo.
Tenha o seu culto semanal e ensinem, continuamente, a Palavra do Senhor. Coloquem em prática os ensinamentos. Sejam exemplos, não só pelas palavras, mas pratiquem o que disserem.
Sempre procurem apoios bíblicos para as ordens e orientações.
  
"O ADOLESCENTE DE 12 A 19 ANOS"Fase que inspira cuidados especiais, o adolescente não é adulto e não é criança, ou é criança e é adulto. Flutua entre as duas categorias.
Adolescente vem da palavra “adolescer” que na sua raiz significa adoecer, doer, dores do crescimento.
Na educação do adolescente, há de se entender que está havendo troca de comando, e gradativa perda de poder dos adultos sobre o jovem.
Há busca incessante de autonomia e de comandar sua própria vida.
O adolescente tem milhões de dúvidas, expectativas, perplexidades, ansiedades, grandes descobertas. Hormônios em produção máxima, transformações do corpo e transformações psicológicas.
Se ele teve desde bebe e criança a apresentação do evangelho, será mais fácil superar esta fase.
Para a maioria dos adolescentes a religião só tem cobranças, "não pode isto e também não pode aquilo" Ele quer ir contra tudo e contra todos. Sua meta é quebrar regras. Transgredir tem sabor especial. Discutir a autoridade dos pais mestres é a sua regra.
 O adolescente procura ser reconhecido com alguém diferente e notável.
E qual é a saída?
Compreensão em abundancia, o máximo de dialogo, caminhar juntos, jogar juntos, participar ao máximo sem cerceá-los. Amar, amar e amar e, com sabedoria aplicar sansões justas, e não recuar na imposição de limites.
Não perca o adolescente para o mundo. Monte estratégias para dar-lhe liberdade vigiada. (reuniões festivas são muito bem-vindas; porém na sua casa; lanches, passeios com amigos da igreja. Pais: sejam os organizadores e como lideres participem.
O JOVEM ACIMA DE 20 ANOSJá tem maturidade para decidirem os seus caminhos. Porém, precisam de orientações genéricas, se foram educados com limites e com orientações bíblicas. Naturalmente procurarão a orientação dos pais, até depois de casados.

“Ensina seu filho no caminho em que ele deve andar e ainda quando for velho se lembrará dele” (Pv.22.6)


ANTONIO CARLOS CARROCINI